-
Ela foi educada.
Bateu levemente na porta com seu punho suave,
esperou com paciência, longânima, sem nenhuma pressa.
Abri a porta e lá estava ela.
Sorrindo satisfeita, me cumprimentou, largou as malas e se espreguiçou no sofá, deu tapinhas no acolchoado indicando para sentar-me ao seu lado.
Ela lançou os braços longos e decididos e me embalou em seu colo.
Parecia seguro. Parecia errado.
A triste
za é bem acolhedora.
Pensei em pergunta-lhe se demoraria para partir, se estava só de passagem.
Mas nada disse.
Passamos assim horas a fio.
Ela apenas sussurou "você vai conseguir".
E eu sinceramente não sei o dia da sua partida.
MORAES, Heloisa
2 comentários:
Às vezes é melhor não saber o final e só aproveitar o agora.
Beijo.
É, muitas e muitas vezes, ela vem. É quase arrebatadora e confusa, nos envolve e quer ficar.
Mas bom mesmo, é encontrar forças em meio a tristeza e, viver. Da melhor maneira que for possível.
Um beijo,
uma excelente semana desde já flor.
Jhosy
http://meninamsicaeflor.blogspot.com.br/
Postar um comentário