(Em um lugar onde os pensamentos podem florecer)

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Noite


Sou da noite, sou do frio da madrugada silenciosa. Lado a lado com a lua, juntas, brincamos na neblina cortante. Sou do céu estrelado azul-marinho que banha o sono dos que sonham. Sou do borcejo dos que não querem dormir, dos que não querem perder nada. Sou do vento do leste que sopra lentamente às 2:30 da manhã lembrando que a noite ainda não acabou. Sou do som dos pássaros procurando abrigo na brisa de uma noite de luar. Sou do breu, não do breu solitário, mas do breu dos que anceiam a calma.

Um comentário:

Fred Caju disse...

E nesse Recife frio ainda mais noturno é que o texto se fortalece.